Moradores da cidade mais pobre do Brasil descem o pau no prefeito e o amarra em poste
Prefeito
de Marajá do Sena no Maranhão foi espancando e amarrado a um poste por alguns
populares revoltados. De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura,
Ele estava fazendo uma campanha em uma rua da cidade e foi rendido ao chegar em
casa.
Imagens
publicadas em redes sociais mostram ele sendo agredido numa calçada. O prefeito
aparece com ferimentos na cabeça e no rosto. Fotos mostram ele amarrado a um
poste.
A
polícia foi chamada, chegando ao local encontrou apenas o prefeito amarrado no
poste, Ele foi levado a um posto de saúde onde recebeu pontos em um corte
severo na cabeça perto de seu olho e está se recuperando bem. a polícia
investiga o caso.
De
acordo com dados do IBGE, a segunda cidade mais pobre do Brasil é Marajá do
Sena, localizada na região central do Maranhão, a 400 km de São Luís. A cidade
tem cerca de oito mil habitantes, dos quais 53,37% se encontra na pobreza. A
maior parte da população depende do Bolsa Família.
Marajá
do Sena é um canteiro de obras públicas inacabadas, e a população sofre com a
falta de escolas e hospitais. No município falta emprego, saneamento básico,
água encanada e agência bancaria. A construção do Centro de Referência e
Assistência Social (CRAS), avaliada em aproximadamente R$ 275 mil, que deveria
ter sido concluída em agosto do ano passado se arrasta até hoje.
A
única opção de atendimento médico na cidade é uma única Unidade Básica de Saúde
e os profissionais de saúde enfrentam todo tipo de dificuldade para atender a
população. “Precisa demais de um hospital, uma unidade que supra todas as
necessidades. Quando é alguma coisa mais grave temos que deslocar para alguma
cidade próxima”, contou o enfermeiro Romildo Cavalcante.
A
educação é outro sério problema na cidade, principalmente na zona rural. No
povoado cantinho, a oito km da cidade, a escola não abre as portas todos os
dias. No local estudam nove crianças, entre elas a filha da lavradora Francisca
Rodrigues que reclama da falta de merenda e conta que a filha de 11 anos mal
sabe escrever o próprio nome.“Esse ano não veio merenda. Minha filha mal assina
o nome”, disse Francisca Rodrigues. (Fonte: Viporaiposteiporaqui. Clique aqui e certifique a fonte)
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