Bombeiros encontram primeiro corpo de escombros de prédio em SP; mulher de Riacho de Santana-BA e filhos gêmeos permanecem desaparecidos
O
Corpo de Bombeiros retirou no início da tarde desta sexta-feira (4) o corpo de
uma das vítimas do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, na última
terça-feira (1º), na capital paulista. O corpo foi encontrado no local
identificado como quadrante 1, o mesmo onde o morador conhecido como Ricardo
Pinheiro caiu no momento em que era resgatado. Pelo Twitter, a corporação
informou que a vítima foi levada ao Instituto de Criminalística, sendo um homem
com diversas tatuagens no corpo e encontrado com o cinto de segurança utilizado
durante a tentativa de salvamento.
Selma
Almeida Silva, 41 anos de idade, natural da comunidade quilombola do Agreste,
no município de Riacho de Santana (BA) e os dois filhos gêmeos de 10 anos de
idade permanecem desaparecidos. Conforme informou o Portal Vilson Nunes, os
três não são vistos desde a noite de segunda-feira (30/4). A mulher trabalhava
como catadora de materiais recicláveis na capital paulista, onde chegou há
vários anos. Além dos gêmeos, ela tem uma filha de 14 anos, que mora com a avô
na comunidade rural, no município baiano.
Desde
a manhã de hoje, os bombeiros aumentaram para seis o número de vítimas do
desmoronamento. Os bombeiros trabalham oficialmente com seis vítimas
desaparecidas:
Ricardo
Pinheiro – morador que caiu quando era resgatado;
Selma
Almeida da Silva – moradora;
Welder
– de 9 anos, filho de Selma;
Wender
– de 9 anos, filho de Selma;
Eva
Barbosa Lima – 42 anos;
Walmir
Sousa Santos – 47 anos.
Segundo
Palumbo, apesar do tempo transcorrido do desmoronamento, há chances de vítimas
com vida serem encontradas.
A
senhora, Romelita Almeida Alves, residente na comunidade quilombola do Agreste,
no município de Riacho de Santana (BA), encaminhou vídeo ao Jornal Nacional, da
TV Globo, nesta quinta-feira (3/5), comentando sobre a angústia da falta de
notícias dos parentes que estão desaparecidos, após o desabamento do prédio, no
centro de São Paulo (SP). “Eu quase não estou tendo palavra para falar. Eu estou
muito cortada. Mas eu quero justiça. Se tiver justiça, eu quero justiça. E
quero também que eles façam força para ver se conseguem resgatá-la, nem que for
a cinza. Eu quero a cinza dela na minha beira. Da minha filha e dos meus
filhos, dos meus netinhos”. Romelita é mãe de Selma Almeida da Silva, de 40
anos e avó dos gêmeos Wendel e Wender, de 10 anos, que moravam no 8º andar do
referido edifício, onde ocorreu a tragédia na madrugada da última terça-feira
(1/5). VEJA REPORTAGEM COMPLETA:
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