Guanambi: Greve dos caminhoneiros afeta Central de Abastecimento e outros setores
A
greve dos caminhoneiros entrou no sétimo dia neste domingo (27), causando
problemas de abastecimento e impactos na produção, com reflexos em vários
setores na região de Guanambi, no Sudoeste da Bahia.
A
Central de Abastecimento de Guanambi, responsável pelo abastecimento de mais de
70 cidades da região, desde terça-feira (21), não recebe nada, conforme
informações de alguns comerciantes.
Segundo
eles, geralmente quatro caminhões descarregavam duas vezes por semana na
Central, mas depois da paralisação dos caminhoneiros na segunda-feira, 20 de
maio, nenhum caminhão teve condições de chegar
ao município de Guanambi. A falta de produtos alterou o preço da
batatinha que saltou de R$ 70,00 para R$ 400, 00, o saco de 25 kg. “Comprei de
R$ 5, 00, antes era R$ 2,00. Ficou difícil encontrar batatinha”, disse Antônio
Rodrigues, de 76 anos.
De
acordo com alguns comerciantes, o tomate, banana e melancia não sumiram porque
são produzidos na região de Morrinhos e Ceraíma, mas a oferta caiu cerca de
80%. A cebola antes vendida por R$ 50, 00, hoje quando encontra é R$ 70,00.
Além
do desabastecimento de frutas, o combustível zerou desde sexta-feira (25). O
gás de cozinha, por exemplo, não é encontrado em muitas distribuidoras. Os
supermercados têm estoque médio de
produtos não perecíveis. “Em relação a esses produtos ainda estamos sem problemas. A preocupação,
no momento, está mais nos produtos perecíveis”, falou com empresário.
A
ordem aplicada ao Exército em todo o Brasil consiste em garantir “distribuição
de combustível nos pontos críticos; escolta de comboios; proteção de
infraestruturas críticas; e desobstrução de vias e acessos às refinarias, bases
de distribuição de combustíveis e áreas essenciais, a fim de evitar prejuízos à
sociedade”, diz o comunicado do Ministério da Defesa. (portal Folha do Vale)
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