Prefeitos baianos fecham a marcha a Brasília, segundo Eures, com algumas vitórias
Prefeitos
sempre se queixaram que os municípios vivem de cuia na mão, eternamente
dependentes das sobras que resvalam do governo federal e alguns dizem que está
cada dia pior, com mais obrigações e menos dinheiro. A Marcha a Brasília, que
encerra hoje a sua XXI edição, é uma tentativa de dar um abatimento no
suplício.
No
atacado, as perdas com a crise na sua principal fonte de receita, o FPM, vai a
20%, um baque para a grande maioria. Eures Ribeiro (PSD), prefeito de Bom Jesus
da Lapa e presidente da UPB, avalia o resultado como positivo:
— É
a hora que os prefeitos tem para dar visibilidade ao Congresso suas pautas.
Ontem,
22 dos 39 deputados federais baianos, além de dois senadores, reuniram-se num
jantar no antigo Porcão com 376 dos 417 prefeitos baianos que estão lá.
O
SONHO CONTINUA
Diz
Eures que os municípios têm longa pauta, a principal delas, a que reivindica a
liberação de R$ 50 bilhões dos royalties da Petrobras, retidos pelo governo
central.
— A
Marcha produz efeitos, sim. Hoje mesmo a Câmara vai votar uma Lei Complementar
sobre o ISS. É isso mesmo, vamos vivendo de pequenas vitórias.
A
grande pedida dos municipalistas é a revisão do Pacto Federativo, colocando
mais dinheiro nas mãos dos municípios e tirando do poder central, mas aí fica
na área dos sonhos. Afinal, deputado federal gosta de ver prefeitos
procurando-os para pedir . Vivem disso. (Fonte: Bahia.ba)
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