Vigilante baleado em ataque a carro-forte tem morte cerebral decretada
O
vigilante Carlos Henrique, da empresa Prossegur, teve morte cerebral decretada
nesse sábado (3) em um hospital particular de Teresina. Segundo o presidente do
Sindicato dos Vigilantes do Transporte e Segurança de Valores do Piauí
(Sindvalores), Eduardo Pinheiro, o trabalhador continua ligado a aparelhos, mas
a família já confirmou que o vigilante teve morte encefálica.
Carlos
Henrique foi baleado na cabeça na tarde do dia 19 de fevereiro, na BR-343,
entre as cidades de Altos e Campo Maior, a cerca de 70 km de Teresina. O
vigilante fazia a segurança de um carro-forte que transportava dinheiro, quando
o veículo foi atacado por bandidos armados.
Na
ação, Carlos Henrique e o colega foram baleados. Ele foi atingido na cabeça e
estava internado, desde o dia 19, em um hospital particular da capital. A morte
encefálica foi decretada ontem, ou seja, a equipe médica constatou que o
paciente já não apresentava atividades cerebrais. Outros órgãos continuam
funcionando com auxílio de aparelhos.
Quatro
baleados
O
colega de Carlos Henrique foi baleado na perna, passou por cirurgia e recebeu
alta dias depois. Em um segundo ataque, no mesmo dia, na cidade de Lagoinha do
Piauí, outros dois vigilantes também foram baleados em um ataque a outro
carro-forte, mas nenhum corre risco de morrer.
Na
ação, a polícia informou que os bandidos conseguiram levar R$ 1,5 milhão do
assalto ao primeiro carro que transportava valores.
Dias
depois, dois homens foram presos no Maranhão com materiais como placas
metálicas, usadas nos ataques aos carros fortes para proteger os bandidos dos
disparos em uma troca de tiros. Não há confirmação se eles pariticiparam de
algum dos ataques ocorridos no Piauí. (G1)
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