Pai morre em acidente para proteger filho de 4 anos, sem a cadeirinha, na BR-116
Um
homem de 30 anos morreu para salvar o filho, de apenas 4 anos, em um acidente
no quilômetro 564 da BR-116, próximo a Dom Corrêa, distrito de Manhuaçu, na
região da Zona da Mata mineira, no começo da tarde desta sexta-feira (8).
O
carro em que eles estavam, um gol preto, bateu na traseira de uma carreta e
rodou na pista. Um outro gol, que vinha na pista contrária, bateu na lateral do
veículo. Wilson Cupertino Júnior morreu na hora. Ao perceber que o acidente
ocorreria, Wilson agarrou o filho, Luiz Felipe, para protegê-lo. Eles estavam
no banco de trás do carro.
Com
a ação do pai, a criança teve apenas ferimentos leves nas pernas. Outros dois
homens estavam no carro, mas também ficaram levemente feridos. O motorista do
outro veículo, José Rodrigues Albuquerque, de 66 anos, foi encaminhado ao
Pronto Socorro de Manhuaçu com suspeita de fratura na clavícula.
A
atitude do pai ao salvar o filho emocionou os Bombeiros e os populares que
acompanharam o caso. “É emocionante a história. Mostra o sentimento de todo
pai, que é salvar o filho”, disse o sargento do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu,
Eduardo Dias, que atendeu a ocorrência.
Wilson
era de Dom Corrêa e seguia sentido Manhuaçu. O trânsito foi liberado ainda na
tarde desta sexta-feira.
Cadeirinha
de segurança
A
Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros constataram que a criança não
estava na cadeirinha, obrigatória no transporte de crianças em carros. A
legislação determina o uso do bebê conforto, poltrona de elevação ou assento de
elevação para crianças de até dez anos.
Luiz
Felipe deveria estar no assento de elevação, ideal para crianças com peso entre
18 e 36 kg, entre 4 e 7 anos. “É necessário falar para população a importância
da cadeirinha para evitar danos maiores”, disse Dias. // O Tempo
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