Mulher que matou a boquirense Andressa continua foragida; familiares e amigos pede justiça
(Foto reprodução Facebook) |
A Polícia
Civil ainda não conseguiu localizar Zilma Rodrigues do Amaral, de 38 anos,
suspeita de atirar e matar a universitária Andressa Silva Gouveia, de 22, natural
de Boquira-BA. O crime aconteceu em Mongaguá, no litoral de São Paulo há
aproximadamente um mês e o advogado da indiciada prometeu apresentá-la na
delegacia.
Testemunhas
disseram que Zilma queria, na verdade, queria ferir o marido, com quem teve uma
discussão. Andressa, entretanto, que estava próximo a piscina cuidando dos
filhos do casal, acabou sendo atingida. Eles estavam entre amigos em uma casa
de veraneio na cidade, onde decidiram passar o fim de semana. Eles são de
Diadema (SP).
"Nunca
mais eu vou ter minha vida como era. Ela não matou só a minha filha. Ela tirou
a minha vida. Andressa era uma menina amável, nunca teve discussão. Era muito
meiga", desabafou a mãe da vítima, Ana Maria Silva. Ela e o pai da jovem
estão sob cuidados médicos e tomam remédios para pressão alta e depressão.
Andressa e sua mãe Ana Maria. (Foto reprodução Facebook) |
Eles
estiveram no Distrito Policial de Mongaguá para saber o andamento do caso.
Foram informados pela autoridade policial que a prisão temporária solicitada
após à Justiça após o crime vence em 5 de dezembro. Se Zilma não for encontrada
até lá, o delegado se comprometeu a pedir prisão preventiva, sem prazo.
"Estão
sendo feitas as buscas, estão indo atrás dela. Estão pedindo também para quem
tem informações que entre em contato. Infelizmente, estamos aguardando",
informou a advogada da família de Andressa, Sara dos Santos. A Polícia Civil
pede para que denúncias sobre o paradeiro da suspeita sejam feitas pelo 181.
Há
10 dias, o advogado de Zilma entrou em contato com a delegacia e informou que
ela iria se apresentar, mas até esta quarta-feira (22) ela não o fez. Ele
também disse que arma utilizada no crime foi abandonada, mas não informou o
local. A suspeita é que pertecesse ao marido da atiradora, que tem passagem
criminal.
O
caso
Andressa
foi socorrida e levada para o Pronto-Socorro de Mongaguá, mas não resistiu aos
ferimentos e morreu pouco tempo depois. O delegado Marcos Roberto da Silva, que
registrou a ocorrência, identificou a turista Zilma Rodrigues do Amaral, de 38
anos, como a suspeita de ter atirado contra a jovem.
A
mulher brigava com o marido, Alexandre Antonio dos Santos, de também 38 anos,
que era o dono da arma. "Ela deu um tiro em direção ao companheiro e
acertou uma moça que estava sentada em uma cadeira perto da piscina. Um dos
homens que estava lá foi para cima dela e tirou a arma. Ela fugiu, foi
embora."
Zilma,
segundo testemunhas, saiu acompanhada do marido e dos três filhos, caminhando
pela rua. “Eu ouvi todo mundo, mandei perícia no local, mas terei que apurar ainda
mais. Todos eles não quiseram se envolver muito no assunto. O problema é que a
arma desapareceu", explicou o delegado.
Ele
afirma que o inquérito será instaurado e que espera que Zilma se apresente na
delegacia. “Senão, terei que pedir prisão temporária. Ela, quando atirou em
direção ao companheiro, cometeu uma tentativa de homicídio, mas acertou uma
pessoa que não tinha nada a ver com isso. Ela deve responder por homicídio
doloso”, afirmou. Com informações do G1 Santos.
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