Imagens fortes: criminosos invadem festa, atiram e matam 14 pessoas na maior chacina do Ceará
Uma
chacina deixou 14 mortos em uma festa no Bairro Cajazeiras, em Fortaleza, na
madrugada deste sábado (27). O número da maior chacina do estado do Ceará foi
confirmado pelo secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa. Nesta
tarde, a secretaria informou que a polícia prendeu uma pessoa suspeita de
participar da chacina e apreendeu um fuzil.
Segundo
um policial militar que conversou com a reportagem e moradores do bairro,
membros de uma facção criminosa dispararam contra a danceteria “Forró do Gago”
por volta de 1h30 (horário de Brasília). Vários homens armados chegaram em três
carros, invadiram o local e dispararam tiros, conforme os relatos.
O
secretário, no entanto, disse que as investigações ainda estão acontecendo e
preferiu não atribuir o crime a uma disputa entre facções. Segundo ele, a
chacina foi “um caso pontual” e o “estado não perdeu o controle [do combate ao
crime]”.
Além
do fuzil, a polícia também apreendeu uma bomba de gás lacrimogêneo que estava
no interior do clube onde ocorreu a chacina. O artefato explosivo foi desarmado
e recolhido por uma equipe da Polícia Militar. A polícia não informou a quem
pertencia a bomba.
Costa
disse que a secretaria está trabalhando para identificar todas as vítimas,
investigar a motivação do crime e fazendo buscas por suspeitos.
Entre
os 14 mortos, há oito vítimas do sexo feminino e seis do sexo masculino. Um
motorista do aplicativo Uber e um vendedor de cachorro-quente estão entre os
mortos. Um menino de 12 anos ficou ferido. Os nomes não foram divulgados.
Outras
dez pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas, duas em estado grave. Sete continuam
internadas no Instituto Dr. José Frota (IJF) e outro no hospital Frotinha de
Messejana.
Os
internados no hospital Instituto José Frota (IJF) são:
um
homem de 24 anos;
uma
mulher de 23 anos;
uma
jovem de 19 anos;
duas
adolescentes de 17 anos;
duas
adolescentes de 16 anos;
um
adolescente de 16 anos;
um
garoto de 12 ano
A procuradora de Justiça, Vanja Fontenele
Pontes, coordenadora do Ministério Público do Ceará, comentou que o órgão
também iniciou as investigações para tentar identificar os suspeitos.
“Lamentamos muito essa situação, mas nós estamos trabalhando. Eu espero [que
essa violência] pare por aqui”, afirmou. (F: G1)
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