Oeste da Bahia: Terror e violência no município de Formosa do Rio Preto
Atos
de selvageria e desrespeito às leis, foram praticados de forma covarde por um
grupo armado contra uma família de lavradores no município de Formosa do Rio
Preto, fato ocorrido no último dia 07 deste mês, quando cerca de 20 homens,
fortemente armados, sob o comando de um homem com passagens pela delegacia de
polícia por diversos ilícitos, que de
forma covarde, renderam cinco trabalhadores que estavam construindo uma casa na
propriedade situada na localidade de Tanque, pertencente a uma senhora, viúva, integrante
da associação Novo Horizonte, que busca tirar o sustento familiar na lavoura.
O
fato ocorreu da seguinte forma: O filho da proprietária e mais quatro
trabalhadores foram rendidos, humilhados e ameaçados de morte, por vários
homens encapuzados. O filho da proprietária foi obrigado a ficar inerte
enquanto o mandante e outros o ameaçavam de morte caso fizesse uso do celular
ou entrasse em um veículo de propriedade da vítima.
Parte
dos criminosos estavam encapuzados e um deles mirava uma arma de grosso calibre
de dentro de um veículo GM Kadet, cor preta. Os criminosos chegaram ao local a
bordos também de uma camionete Mitsubishi/L200 e um veículo Fiat/Strada.
O
mandante deu ordem para que demolissem a casa que já estava próxima de receber
o telhado. O prejuízo de uma família pobre foi imenso, sendo que foi tomado à
força também, as propriedades de outros integrantes da associação Novo
Horizonte, que agem violentamente, conforme várias ocorrências contra o
mandante e seu grupo armado que são orientados por pessoas que têm interesses
na aquisição de propriedades dentro da área da associação.
Vale
salientar, que os criminosos entraram na associação recentemente, seus nomes,
não constam na ata inicial de formação da associação, assumiram a direção de
forma irregular com o fito de esbulhar as propriedades, e estão expulsando os
associados, impedido de pagarem as parcelas referentes ao financiamento das
terras, tornando-os inadimplentes.
O
objetivo é esbulhar as propriedades e dividirem entre eles, a exemplo da venda
de vários lotes, inclusive da área comum que não poderia ser vendida. Outro fato
relevante, é que estão vendendo as propriedades e com o dinheiro adquirido
estão pagando a dívida junto a um banco.
O
fato está sendo denunciado ao secretário de Segurança Pública, Ministério
Público Estadual, comissão de Direitos Humanos em Brasília/DF, além de outros
órgãos. (Fonte: Blog Bahia / Alô Alô Salomão)
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