Província mineral pode gerar mais de 15 mil empregos no Vale do Paramirim, sudoeste da Bahia.
A
Província Mineral do Vale do Paramirim com cerca de 2 bilhões de toneladas de
minérios diversos como Ferro, Zinco, Cobre, Grafeno, Terras Raras e Fosfato,
pode transformar a Bahia em uma potência exportadora internacional. A
descoberta vem sendo tratada pelos profissionais da área como uma das maiores
descobertas do século XXI. O projeto, da Companhia Vale do Paramirim, agrega
mais de 32 municípios baianos e foi apresentado nesta semana na Companhia
Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento
Econômico (SDE).
De
olho na oportunidade de negócios, a SDE quer atrair investidores para o
projeto. No Brasil, a Bahia é o quarto produtor mineral, atrás apenas de Minas
Gerais, Pará e Goiás. O estado está em primeiro lugar na produção de bens
minerais do Nordeste. Nos últimos anos, o setor de Mineração recebeu investimentos
de R$ 433 milhões e deve ampliar essa margem para R$ 700 milhões, com previsão
de chegar a 15 mil empregos diretos, frutos dos novos protocolos de intenções
assinados com a SDE.
De
acordo com estudos da Vale do Paramirim, a nova Província Mineral terá como
principais municípios Caetité, Ibipitanga, Paramirim, Licínio de Almeida,
Boquira e Macaúbas. Sobre a exploração, a previsão é que ela comece até 2022.
“O
setor mineral exige conhecimento geológico, certificação e viabilidade de
reservas para criar confiança no investidor. Então, quanto mais trabalharmos
com detalhes de dados, mais o mercado investidor ficará interessado. Não tem
incentivo maior do que mostrar a viabilidade do empreendimento. Acredito ser um
passo fundamental que o Estado da Bahia pode fazer, através da CBPM, na busca
pela atração de investimentos nesses projetos”, afirma Tasso Mendonça Júnior,
diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM).
Já
o diretor-presidente da CBPM, Antônio Carlos Tramm, defende que a descoberta
dessa nova província fortalece e ratifica a continuidade e finalização da Fiol
e do Porto Sul: “Não se pode pensar em ter uma indústria mineral, como a de
extração de ferro, sem contar com transporte ferroviário e porto para
exportação”. (Fonte: Assessoria de Comunicação / SDE)
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