“Desafio da Rasteira”: Youtuber pede desculpas por modinha que pode matar
“Desafio
da Rasteira”. A modinha de passar a perna para derrubar outra pessoa viralizou
nos últimos dias após o youtuber brasileiro Robson Calabianqui dar uma rasteira
na própria mãe e postar na internet. Muitos acharam divertido e começaram a
repetir. Então, especialistas alertaram que a perigosa brincadeira pode até
levar à morte. Diante da repercussão negativa, o youtuber, que é conhecido como
Fuinha e tem mais de 2 milhões de seguidores, retirou o vídeo do ar e fez um pedido
de desculpas publicamente.
“Como
influenciador, eu errei. Como humorista, eu falhei. Eu peço desculpas para
todos vocês. Então quero pedir de coração que não propagem esse vídeo”, disse o
youtuber.
Em
um vídeo publicado no YouTube, Instagram e TikTok, ele ainda lembrou que a
brincadeira sem graça poderia ter sérias consequências para sua própria mãe.
“O
vídeo, até certo ponto, parece engraçado, mas vocês sabiam que eu poderia ter
perdido a minha mãe por causa desta brincadeira? Ela poderia ter batido a
cabeça e sofrido um traumatismo craniano ou qualquer uma outra lesão
irreversível para a vida dela. Por conta disso, estou muito arrependido por ter
postado esse vídeo. Em nenhum momento eu pensei que ele seria um viral dessa
proporção”, afirmou Fuinha.
Entenda o “Desafio da rasteira”
Trata-se
de uma espécie de jogo, que acontece com três pessoas. Quem está no meio é a
vítima — na maioria dos casos, ela não sabe o que está por vir. Ela precisa dar
um pulo. Enquanto ela ainda está no ar, as duas pessoas do lado a derrubam com
uma rasteira. Ao cair de costas no chão, a vítima pode bater a cabeça e a coluna.
Risco de lesões graves
Em
entrevista, o médico ortopedista especializado em coluna André Evaristo
ressaltou que o golpe pode causar fraturas e lesões. As consequências futuras
envolvem dor crônica, hérnia de disco traumática e até mesmo fraturas com lesão
medular, o que poderia causar perda de movimentos. Uma possível hemorragia
intracraniana também é um risco real. Especialistas alertam que o desafio não
deve ser feito e que pais e responsáveis devem orientar os seus filhos quanto
aos perigos da “brincadeira”. (Fonte: UOL)
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