Sem plateia, Faustão lamenta falta do 'calor humano' no Domingão
Pela
primeira vez em 31 anos, o programa Domingão do Faustão, da TV Globo, foi ao ar
neste domingo (15) sem plateia no auditório. O público costuma ser de 400
pessoas. O apresentador Fausto Silva abriu a atração explicando que a direção
da Globo adotou a medida em razão da pandemia do coronavírus. " É uma
situação bastante diferente, e você vai perceber o quanto faz falta, o quanto é
essencial a presença do público", comentou.
Mesmo
lamentando a falta que o público faz em um programa de auditório, onde o calor
humano é essencial, o apresentador endossou a medida tomada pela emissora
diante da gravidade da doença. “O vírus está em todos os continentes”,
reforçou. “Para terem uma idéia, só em São Paulo, ontem eram 65, já está em 112
casos. No Brasil, são 176 casos e mais de 1.400 suspeitos”, disse. Uma das
determinações das autoridades sanitárias para evitar a proliferação da doença
de forma exponencial é evitar aglomerações.
“Quanto
maior a informação, quanto maior for a conscientização, mais será minimizada e
diminuída a consequência deste problema que é terrível e está em todos
continentes”, justificou.
O
número de bailarinas também estava reduzido. De acordo com o colunista Lauro
Jardim, do jornal O Globo, uma das dançarinas foi diagnosticada com a Covid-19
e ensaiou com outras 20 na semana passada. As mulheres estariam em quarentena.
O fato chamou atenção nas redes sociais. O termo "Faustão" logo virou
o assunto mais comentado do Brasil.
Informação
No
quadro “Tô a fim de saber”, o médico convidado Marcos Antônio Cirilo, da
Sociedade Brasileira de Infectologia, e o filósofo Mario Sergio Cortella
comentaram e esclareceram dúvidas sobre o coronavírus.
O
infectologista lembrou que a população com mais de 60 anos é a mais vulnerável.
“Sua imunidade é boa dos 12 aos 45 anos. Depois, seus anticorpos passam a
diminuir em ritmo e atividade. Criança também está em risco porque não tem
anticorpos suficientes para responder aos agressores”, falou Cirilo.
Cortella
opinou que, nesta hora, cada um é responsável por todos. “Por exemplo, eu estou
no grupo de risco. ‘Ah, mas eu só tenho 30 anos’. Mas você tem contato com
outras pessoas. Amor é uma coisa concreta”, disse. (Correio24h)
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