Brasil tem 432 mortes e 10.278 casos confirmados de coronavírus, diz ministério
O
número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para
10.278 e o total de mortes chegou a 432 . Os dados foram divulgados neste sábado
pelo Ministério da Saúde. No balanço da sexta-feira, o total de infectados era
9056 e os mortos eram 359. O ministério corrigiu a informação inicial de 431
mortes, não estava contabilizado um óbito em Mato Grosso.
O
aumento no número de mortes foi o maior desde o início da pandemia. Em 24
horas, foram registrados 72 óbitos pela Covid-19. Em relação ao total
registrado na sexta-feira, o crescimento foi de 20%.
O
número de casos confirmados aumentou 13% e a taxa de letalidade é de 4,2%. Os
estados do Acre e Tocantins não
registraram nenhuma morte.
O
secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou
ser normal o crescimento do número de casos e de óbitos nos próximos dias:
—
Daqui pra frente todos os dias os números de casos vão bater o recorde do dia
anterior. E provavelmente, todos os dias o número de óbitos vai bater o recorde
do dia anterior. Isso é esperado que aconteça, até um determinado momento.
São
Paulo segue como o estado que lidera a quantidade de casos confirmados e de
mortes registradas: são 4466 casos e 260 mortes.
O
Rio de Janeiro está em segundo lugar e registrou 1246 casos da doença e 58
mortes.
O
Ceará tem o terceiro maior número de casos confirmados: 730. Lá, 22 pessoas
morreram da doença.
Já
o Distrito Federal tem o quarto maior número de casos registrados: 454. Desse
total, sete pessoas morreram.
Perfil das vítimas
Em
relatório divulgado na noite de sexta-feira, o Ministério da Saúde divulgou um
detalhamento do perfil das vítimas fatais até o momento. Entre os 359 óbitos
confirmados até aquele momento, 286 já possuíam investigação concluída, diz o
ministério. Destes, 165 (57,7%) foram do sexo masculino. Já com relação à
idade, 242 ou 85% dos casos de óbito por Covid-19 registrados tinham 60 anos ou
mais.
O
boletim também reforçou a prevalência de fatores de risco para o agravamento da
infecção pelo novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, em 82% dos
óbitos havia uma comorbidade associada. Cardiopatias foram as mais frequentes:
em 57,5% dos casos investigados (164 óbitos), essa foi a principal comorbidade
citada — e em 155 mortes, o paciente tinha 60 anos ou mais.
Em
seguida vieram descrições de diabetes (40% dos óbitos investigados),
pneumopatia (45%) e doenças neurológicas (10,5%). Casos de insuficiência renal,
obesidade e asmas também foram citados, em menor destaque.
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