Combate a incêndios na cidade de Barra, na Bahia, chega ao 15º dia
O
combate a incêndios florestais na cidade de Barra, no oeste da Bahia, chegaram
ao 15º dia, neste sábado (3), segundo informações do Corpo de Bombeiros. Não há
registro de feridos.
O
clima seco e as temperaturas altas dificultam o trabalho dos militares, que
contam com apoio de brigadistas e voluntários. O fogo já devastou uma grande
área, no entanto, a dimensão ainda não foi calculada.
A
parte crítica do incêndio já é considerada sob controle por bombeiros e
brigadistas.
As
chamas atingiram seis comunidades da zona rural de Barra e, na última
quarta-feira (23), chegou perto de algumas. Os moradores precisaram deixar os
imóveis temporariamente, mas já retornaram.
Tempo seco e outros incêndios
Essa
semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo
para as regiões oeste e sudoeste da Bahia, por causa da baixa umidade do ar. O
índice chegou a 12%, considerado desértico pela Organização Mundial de Saúde
(OMS). Por isso, o Inmet fez, também, fez recomendações por causa do risco à
saúde.
Além
das chamas em Barra, nos últimas dias, houve registro de incêndios em outras
cidades da Bahia:
Lagoa
das Bateias, em Vitória da Conquista;
Morro
do Bittencourt, na cidade de Rio de Contas (Chapada Dimantina);
Morpará
e Xique-Xique;
Sento
Sé;
Pilão
Arcado;
Guanambi
O
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já registrou queimadas em,
pelo menos, 400 Km de vegetação na Bahia, somente neste ano. Em todo ano de
2019, os incêndios atingiram 90 Km de extensão no estado.
Conforme
os dados do Inpe, a maior parte atingida pelo fogo está na região oeste.
Somente
neste ano, já foram identificados 3.194 focos de calor a Bahia. A maioria deles
ocorreu em Formosa do Rio Preto (300). Outras cidades com números acentuados são:
Jaborandi (160), São Desiderio (143), Barra (122), Muquém do São Francisco
(120) e Correntina (99), todas no oeste da Bahia.
Entre os fatores que contribuem para a situação, estão o calor, a baixa umidade relativa do ar e a falta de chuvas. No entanto, alguns incêndios começam também por causa da ação do homem. (G1 Bahia)
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