Instituto de meteorologia alerta para perigo de chuvas intensas e ventos de até 100 km/h na Bahia; veja áreas
O Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para o perigo de chuvas intensas para várias
cidades da Bahia nesta quarta-feira (4). O aviso chama atenção para o risco de
corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas
elétricas.
De acordo com o Inmet, o
perigo é para as áreas da Chapada Diamantina, Recôncavo Baiano, a região do São
Francisco e para as regiões norte, nordeste, oeste, sudoeste e sul da Bahia.
A previsão de volume de
chuva é entre 30 e 60 mm por hora. Ventos intensos entre 60 e100 km por hora
também devem ser registrados. Em Salvador, o dia segue nublado, com pancadas de
chuvas e trovoadas isoladas.
No interior da Bahia, o
governo declarou situação de emergência em nove cidades por causa das chuvas.
Os municípios são:
Almadina;
Coaraci;
Ibicaraí;
Ibicuí;
Irecê;
Itabuna;
João Dourado;
Juazeiro;
Lapão.
Doações
O Corpo de Bombeiros
divulgou uma campanha para receber donativos para as vítimas da chuva que
atinge a Bahia. Roupas em bom estado para uso, alimentos não perecíveis e água
já podem ser entregues em qualquer quartel do Corpo de Bombeiros Militar da
Bahia (CBMBA) da capital e interior. É importante que as roupas estejam limpas
e os alimentos sejam verificados o prazo de validade.
O objetivo é que os
donativos sejam entregues o quanto antes. As equipes dos bombeiros já estão
atuando em cidades como Itabuna, Irecê, Vitória da Conquista e Rio de Contas,
cidades mais atingidas pelo alto índice pluviométrico. Os trabalhos acontecem
em conjunto com as defesas civis municipais.
Decreto de emergência
O governo da Bahia
decretou situação de emergência em nove cidades do estado que foram afetados
por causa de chuvas intensas. A decisão foi publicada no Diário Oficial do
Estado (DOE) desta quarta-feira e valerá pelo prazo de 90 dias.
Antes do decreto estadual,
algumas cidades já tinham reconhecido a situação. Algumas chegaram a decretar
estado de calamidade, mas o superintendente estadual da Defesa Civil explicou
que as cidades que decretaram calamidade pública precisaram fazer a revogação,
já que calamidade pública está atrelado a desastres que também envolvem mortes,
o que não ocorreu nas cidades baianas.
"Foi um equívoco que
alguns municípios cometeram. Nós chamamos a atenção deles. Eles revogaram o
decreto de calamidade e logo em seguida publicaram seus decretos de situação de
emergência. Porque a calamidade pública só se configura quando há mortes,
quando o município perde completamente a capacidade de dar uma resposta para o
desastre, o que não foi o caso. A chuva caiu com muita força mas não há nenhum
registro de morte, em nenhum desses nove municípios", explica.
O governo explicou que a
situação de emergência considera os danos provocados pelas chuvas às atividades
econômicas e à população dos municípios. (G1 Bahia)
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