Idosos, profissionais da saúde e indígenas serão primeiros vacinados contra Covid-19
Os primeiros pontos de
um plano “preliminar” de vacinação contra a Covid-19 foram apresentados pelo
Ministério da Saúde nesta terça-feira (1). De acordo com o cronograma do
governo federal, a imunização deve ser iniciada no mês de março. O Ministério
da Saúde ressaltou que não há perspectiva de vacinar toda a população até o fim
de 2021.
Vale lembrar que o
Brasil tem candidatas que realizaram testes clínicos aqui, mas o país ainda não
autorizou nenhum imunizante. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) está aocmpanhando e analisando dados dos estudos clínicos de algumas
candidatas, mas nenhum parecer foi dado pela entidade.
Quanto a estratégia do
governo, quatro etapas estão previstas. Na primeira o público-alvo são
trabalhadores da saúde; os idosos com idade a partir dos 75 anos; as pessoas
com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos
e instituições psiquiátricas); e população indígena.
Na segunda fase serão
vacinadas as pessoas de 60 a 74 anos. E na terceira fase os portadores de
comorbidades. Essas pessoas são consideradas grupo de risco para a doença
e são as que mais evoluem para os estágios mais graves da doença.
Na quarta fase o grupo
vacinado será de professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do
sistema prisional e população privada de liberdade.
As informações foram
divulgadas pelo Ministério da Saúde depois de uma reunião da Câmara Técnica
responsável pela elaboração do plano de vacinação.
Apesar da divulgação
preliminar, o governo afirma que o plano de imunização só ficará pronto quando
houver vacina registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (leia mais aqui).
“É importante destacar
que o plano que está sendo discutido ainda é preliminar e sua validação final
vai depender da disponibilidade, licenciamento dos imunizantes e situação
epidemiológica de cada região”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros. (Bahia Notícias)
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