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Bahia: Professora tem prejuízo de R$ 10 mil após cair em golpe durante compra de moto

 

Uma professora de educação física teve um prejuízo de R$ 10 mil após ser vítima de um golpe durante a compra de uma moto, em Salvador. Débora de Sousa Ataíde, de 30 anos, contou que precisaria da moto para trabalhar como personal trainer.

Em entrevista ao G1, ela contou que, por meio de um anúncio nas redes sociais, encontrou uma moto à venda e entrou em contato com um homem que dizia se chamar Fabiano. Na conversa, o homem disse que estava na estrada, a trabalho, e que apesar da moto ser dele, estava registrada no nome de uma suposta prima que poderia ser encontrada na Praia do Flamengo, em Salvador.

"Eu falei que queria dar uma volta na moto, para ver se estava tudo ok. Ele me deu o endereço e eu fui até a casa da proprietária", disse.

Quando chegou na casa da suposta prima de Fabiano, a professora de educação física confirmou a informação com a mulher.

"Quando eu cheguei lá e entrei, [perguntei]: Você é prima de Fabiano? Ela [disse que] sim", contou.

Ela foi informada que a moto estava em uma oficina em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, e foi ao local. Na oficina, a professora de educação física olhou a moto, pegou a documentação, as chaves e foi testar a motocicleta. Ao fim do teste, Débora quis fechar negócio.

"Eu gostei da moto, como é que eu faço? Ela [a suposta prima] disse para eu falar com Fabiano", afirmou.

Quando entrou em contato com o homem, ele passou duas contas, que seriam da esposa e da filha, para que Débora fizesse o depósito do valor de R$ 10 mil. Segundo o homem, ela teria que depositar R$ 5 mil em cada conta.

Após fazer o pagamento, o marido da suposta prima de Fabiano chegou ao local e disse que Débora só sairia dali com a moto, se o valor fosse depositado na conta dele.

"Foi aí que eu comecei a questionar: 'Como assim fazer o depósito na sua conta, se ele é seu primo?' Aí ele [marido da suposta prima] falou: 'Ele não é meu primo, não'. Eu falei: 'Sua esposa falou que ele era primo dela'. Aí ela [suposta prima]: 'Foi o que ele mandou eu falar", contou a professora.

Nesse momento, Débora de Sousa percebeu que havia sido vítima de um golpe. Segundo ela, as duas contas em que fez os depósitos seriam contas de laranjas usadas pelo golpista.

Em seguida, Débora e a suposta prima do golpista foram na delegacia de Lauro de Freitas, registrar um boletim de ocorrência sobre o caso.

"A gente prestou depoimento na delegacia e ela [suposta prima] afirmou também que tinha dito [que era prima do golpista], porque ele mandou, ou seja, eu acreditei na palavra dela. Acabei fazendo a transferência para um golpista que sumiu e até hoje não temos informações dele", disse.

Segundo Débora, o homem utilizou nome de Fabiano Narduchi. "Conseguimos localizar. É um senhor que mora no Rio de Janeiro, que fala que está sofrendo com isso há meses, e que os bandidos estão usando seus documentos para aplicar esse tipo de golpe", falou Débora.

Vaquinha online

Para conseguir juntar novamente o valor que precisa para comprar a moto e voltar a trabalhar, a professora de educação física foi incentivada por uma amiga a criar uma vaquinha online.

Segundo Débora, a amiga criou a campanha para que ela consiga comprar sua moto e possa dar aulas como personal trainer.

"No momento, ainda não iniciei o trabalho, mas já estou buscando. Como trabalho muito como personal [trainer] e aula coletiva, acabo pegando aula às 19h em um local, e às 20h em outro, e preciso da moto para me locomover", contou.

Em 2020, Débora tinha se mudado para Portugal para tentar trabalhar na sua área. No entanto, assim que ela chegou no país estrangeiro, começou a pandemia e ela não conseguiu validar o diploma.

Segundo a professora, ela alugou uma moto e começou a trabalhar como entregadora de delivery. Porém, esse mercado estava saturado, já que muita gente estava trabalhando dessa forma durante a pandemia em Portugal.

No início de janeiro de 2021, ela voltou para o Brasil e está em busca de oportunidades na sua área. (Do G1 Bahia)




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