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Nuvem Cumulonimbus e shelf cloud são registradas em Santo Estêvão-BA

 

Na última terça-feira (30), nuvens Cumulonimbus começaram a se formar por volta das 11h da manhã, vistas de Santo Estêvão, município do interior da Bahia.

Com o passar do tempo, nasciam várias nuvens Cumulonimbus próximas umas das outras, que estavam com intensos updrafts (correntes de ar ascendentes). E em destaque, uma dessas nuvens Cumulonimbus estava com uma linda estrutura e com uma sequência de pileus no topo.

Um pouco mais tarde, nuvens Cumulus congestus estavam se aproximando do município de Santo Estêvão. Uma delas se transformou em uma nuvem Cumulonimbus, e embora estava um pouco perto do município, parece que não houve trovões nessa nuvem, provavelmente devido a sua intensidade bem fraca.

Minutos depois, uma incrível nuvem Cumulonimbus com uma intensa explosão convectiva, sequência de pileus e shelf cloud estava se aproximando do município. Quando a shelf cloud estava já perto do município, foi vista uma estria nela (o que permitiu considerá-la uma shelf cloud), forte cortina de chuva atrás com arco-íris primário e secundário e trovões um pouco fortes.

Uma nuvem Cumulus congestus explosiva que se formou perto rapidamente se tornou uma nuvem Cumulonimbus, que tinha uma frente de rajada (possível shelf cloud), arco-íris primário, relâmpagos e muitos trovões. 

A tempestade foi ficando mais extensa e com cortinas de chuva mais fortes, e sua possível shelf cloud provavelmente foi ficando mais intensa e estruturada. Quando se dissipou, a sua bigorna órfã (orphan anvil) produziu uma cortina de chuva e gerou um arco-íris primário.

Quase no começo da noite, foram vistas mais nuvens Cumulonimbus, e uma delas era grande e explosiva. Já durante a noite, relâmpagos foram vistos e trovões bem fracos foram ouvidos.

Nuvem prateleira - É uma nuvem arcus, baixa, horizontal e em forma de cunha. A nuvem prateleira é anexada à base da nuvem pai, que geralmente é uma Cumulonimbus (nuvem que gera trovoadas), mas pode se formar em outro tipo de nuvem convectiva, o Cumulus, embora seja bem mais raro.

O movimento ascendente da nuvem geralmente pode ser visto na parte superior (externa) da nuvem prateleira, enquanto o lado de baixo geralmente aparece turbulento e rasgado pelo vento.

O ar fresco, afundando-se do downdraft da nuvem de tempestade, se espalha pela superfície terrestre, com a borda de ataque chamada de fachada. Esta saída corta-se sob o ar quente sendo atraído para a corrente de ar ascendente da tempestade. À medida que o ar mais frio do ar deixa o ar quente e úmido, a água se condensa, criando uma nuvem que geralmente rola com diferentes ventos acima e abaixo (cisalhamento do vento).

As pessoas que vêem uma nuvem prateleira podem acreditar que viram uma nuvem parede. Este é provavelmente um erro, uma vez que uma nuvem prateleira que se aproxima parece formar uma parede feita de nuvem.

Uma nuvem prateleira geralmente aparece na borda da tempestade, e uma nuvem parede geralmente aparece na parte traseira da tempestade.

Uma frente de rajada forte fará com que a parte mais baixa da borda dianteira da nuvem prateleira seja irregular e forrada com nuvens fractus em ascensão. Em casos mais graves, haverá vórtices ao longo da borda, com massas torrenciais de escória que podem chegar ao chão ou ser acompanhadas por um aumento de poeira.

Uma nuvem prateleira muito baixa, acompanhada por esses sinais, é o melhor indicador de que uma tempestade com ventos potencialmente violentos se aproxima. Um exemplo extremo deste fenômeno parece um tornado e é conhecido como gustnado. (Fonte: Wikipédia - Fotos: Maikon Souza)



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