Tempestade causa raios e queda de energia em Santo Estêvão, Bahia; veja
Na
última quinta-feira (9) uma nuvem de tempestade (Cumulonimbus) foi registrada
no município de Santo Estêvão, interior da Bahia.
A
base da tempestade estava bem escura, e também estava forte, que é
característica de fortes correntes de ar ascendentes. Mas ainda não haviam
trovoadas.
Não
era possível ver a parte superior da nuvem Cumulonimbus, pois nuvens mais
baixas estavam na frente. Mas sabe-se que ela era uma nuvem de tempestade
porque imagens de satélite mostravam que era uma nuvem Cumulonimbus.
A
tempestade inicialmente só tinha a base, mas minutos depois uma forte cortina
de chuva desceu da nuvem. A tempestade avançou para Santo Estêvão e causou
chuva, raios, relâmpagos, trovões e queda de energia.
Na
região do extremo Sul da Bahia, um ciclone extratropical que se formou no oceano
Atlântico tem provocado fortes chuvas por lá. É desde a última terça-feira (7)
que as chuvas atingem duramente dezenas de cidades do Sul da Bahia. As regiões
de Itamaraju, Prado, Jucuruçu, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Itacaré e
Canavieiras foram algumas das atingidas pelas fortes tempestades.
A
cidade de Itamaraju, uma das mais castigadas, registrou volume de 450 mm de
chuva apenas nesta quinta-feira (9), segundo a MetSul Meteorologia.
Na
madrugada da última quarta-feira (8) um deslizamento de terra na rua Espírito
Santo, em Itamaraju, causou três mortes de pessoas da mesma família.
As
vítimas, que foram soterradas, eram duas crianças e um adulto. As crianças eram
irmãs e o homem era tio delas, de acordo com testemunhas.
Essa
tragédia aconteceu por volta das 3h da madrugada, enquanto a família dormia. Ao
menos seis casas desabaram após o barranco deslizar.
Em
Eunápolis, a vidraça de um supermercado caiu de uma altura de aproximadamente
três metros. Em Jucuruçu, os rios Gado Bravo e Jucuruçu transbordaram e
causaram sérios transtornos, deixando famílias desabrigadas.
Cumulonimbus
- É um tipo de nuvem convectiva que tipicamente produz chuva, raios, relâmpagos
e trovões. Também muitas vezes produz chuvas fortes, rajadas de vento, granizo
e outros fenômenos meteorológicos perigosos.
Muitas
regiões da Terra dependem quase totalmente de nuvens Cumulonimbus para chuvas.
As nuvens Cumulonimbus também desempenham um papel importante na energética
global e na circulação geral da atmosfera, transportando com eficiência umidade
e calor sensível e latente para as porções superiores da troposfera e para a
estratosfera inferior.
Elas
também afetam os orçamentos radiativos da troposfera. Além disso, as nuvens
Cumulonimbus influenciam a qualidade do ar troposférico e a química da
precipitação.
Essa
nuvem é formada a partir de fortes correntes de ar ascendentes quentes e úmidas
e indicam a ocorrência de convecção na atmosfera (como a convecção que se
observa numa panela de água fervente, que são as bolhas que se desprendem do
fundo da panela).
A aparência de uma nuvem Cumulonimbus é de fácil reconhecimento quando vista de longe, pois ela (pelo menos quando está no estágio maduro) apresenta o topo achatado e lembra uma bigorna de ferreiro ou um cogumelo. Isso ocorre porque o ar que sobe encontra a tropopausa em seu caminho, o que não permite que a nuvem cresça além dessa altitude. Assim, as correntes de ar ascendentes encontram um limite, que é exatamente a base da tropopausa. (Reportagem e fotos: Maikon Souza)
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