Nuvem de tempestade isolada é registrada em Santo Estêvão, Bahia
Na
última sexta-feira (7), uma nuvem Cumulonimbus isolada foi vista do município
de Santo Estêvão, interior da Bahia.
A
nuvem Cumulonimbus tinha correntes de ar ascendentes bem intensas.
Do
município de Santo Estêvão era possível ver quase toda a sua estrutura, exceto
a base.
Essa
nuvem de tempestade tinha uma bela e intensa explosão convectiva. Também havia
uma sequência de nuvens pileus nascendo em seus topos. A sua bigorna foi
crescendo cada vez mais, até que em fim a tempestade se dissipou.
Mais
tarde, outras nuvens Cumulonimbus isoladas se formaram. Uma delas provocou
algumas trovoadas.
Foram
vistas nuvens Cumulonimbus ainda mais distantes; algumas delas tinham fortes
explosões convectivas e lindas nuvens pileus no topo.
Uma
nuvem Cumulonimbus que estava mais perto provocou algumas trovoadas fortes.
Durante a noite houve chuva, raios, relâmpagos, trovões e muitas quedas de
energia.
Quando
as nuvens de tempestades já estavam se dissipando foram vistos raios
intra-nuvem.
Cumulonimbus
- é uma nuvem vertical elevada e densa, que se forma a partir do vapor d'água
transportado por fortes correntes de ar ascendentes.
Essas
nuvens são capazes de produzir raios, relâmpagos, chuvas fortes, entre outras
condições climáticas perigosas, como rajadas de vento, granizo e tornados.
As
nuvens Cumulonimbus mais altas são normalmente acompanhadas por nuvens Cumulus
menores.
A
base da nuvem Cumulonimbus pode se estender por vários quilômetros e ocupar
altitude baixa a média.
Os
topos dessas nuvens normalmente chegam a 40.000 pés (12.000 m), com casos
extremos de até 70.000 pés (21.000 m) ou mais.
Nuvens
Cumulonimbus bem desenvolvidas são caracterizadas por um topo achatado em forma
de bigorna, causado por cisalhamento do vento.
Células
de nuvens Cumulonimbus podem produzir chuvas torrenciais e inundações
repentinas. A maioria das células de tempestade morre após cerca de 20 minutos.
Se
houver energia solar suficiente na atmosfera, entretanto (em um dia quente de
Verão, por exemplo), a umidade de uma célula de tempestade pode evaporar
rapidamente - resultando na formação de uma nova célula a apenas alguns
quilômetros da anterior. Isso pode fazer com que as tempestades durem várias
horas. (Reportagem e fotos: Maikon Souza)
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