Brasileira presa se desespera ao saber que tráfico é punido com pena de morte na Tailândia
Mary
Hellen Coelho Silva, de 22 anos, natural Pouso Alegre (MG), se desesperou em
áudio enviado à irmã, Mariana Coelho, pedindo para ajuda para que o Itamaraty
do Brasil à resgate naquela país, pois, lá a jovem pode ser condenada a morte.
Além de Mary Hellen, outros dois homens brasileiros foram presos no aeroporto
de Bangkok com 15,5 quilos de cocaína. Os três são investigados por tráfico
internacional de drogas.
O
aeroporto em questão está na capital da Tailândia, e o trio foi flagrado ao
desembarcar no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, segundo o governo. As
drogas estavam em 3 malas de cada um deles. Mary Hellen e um amigo, de 27 anos
chegaram em um voo. Outro rapaz, de 24 anos, chegou em um segundo voo, logo
depois e foi preso. Todos eles pegaram os voos no aeroporto de Curitiba (PR).
Apesar de os três terem sido presos, os dois primeiros com 9 quilos de cocaína
e o segundo, com pouco maus de 6 quilos, a polícia não confirmou se os
brasileiros presos no mesmo dia se conheciam. Em um áudio, Mary Hellen
demonstra desespero ao saber que pode pegar pena de morte.
De
acordo com a imprensa local, a droga é avaliada em 46,5 milhões de bahtes, ou
R$ 7,4 milhões. A prisão foi às 13h (local da Tailândia), anunciou em 15 de
fevereiro, o departamento de Alfândega da Agência de Narcóticos do Aeroporto de
Suvarnabhumi, província de Samut Prakan. As prisões foram confirmadas pelo
diretor-geral da alfândega, Phachorn Anantasil e pelo diretor do aeroporto,
Kittipong Kittikajorn. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse que
“acompanha a situação e presta toda a assistência cabível aos nacionais, em
conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.
Em
áudio pedindo socorro à irmã, Mary Hellen aos prantos diz: “fala para ele
[advogado] mandar a gente para o Brasil, a gente responder lá”, diz a mulher em
áudio divulgado pelo site Terra Mandu. Foi por meio dos áudios que ela soube da
prisão a irmã. “Ela entrou em contato comigo domingo à noite e me mandou um
áudio desesperada para eu fazer alguma coisa porque ela tinha sido detida no
aeroporto de Bangkok. Aí eu fiquei desesperada, porque eu nem sabia que ela
estava na Tailândia, foi uma mensagem que eu não esperava receber”, contou a
irmã, em entrevista ao Terra do Mandu.
O Itamaraty, por meio da embaixada em Bangkok, disse que acompanha a situação e presta toda a assistência cabível, mas que “não poderia fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”. Confira a nota completa: “O Itamaraty, por meio da Embaixada em Bangkok, acompanha a situação e presta toda a assistência cabível aos nacionais, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local. Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”. (Via VCN)
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