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Família indignada após guanambiense falecer por falta de atendimento especializado

 Família indignada após guanambiense falecer por falta de atendimento especializado Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Abalada, a família de Ricardo Martins do Nascimento, de 37 anos, natural de Guanambi, que faleceu na última semana devido à falta de atendimento especializado, publicou uma nota de indignação. Mesmo apelando para autoridades estaduais e até para o governador Jerônimo Rodrigues (PT), o jovem faleceu na UTI Cardio do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) sem a assistência necessária. Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) não publicou qualquer justificativa diante da recusa do atendimento do pedido da família. Ricardo era portador da Doença de Chagas e precisava com urgência de tratamento especializado. Na nota, a família destacou que, desde o início de sua internação, a equipe médica do HGRS o acolheu com dedicação, apesar da escassez de recursos. Os profissionais solicitaram a sua transferência para o Hospital Ana Nery (HAN), unidade referência em transplantes na Bahia, a única indicada para o seu caso. No entanto, a regulação foi negada repetidas vezes. “Como pode o único hospital de referência para transplante no Estado ter um convênio apenas para atendimentos ambulatoriais? Como aceitar que uma vida seja deixada para trás por pura burocracia, frieza e negligência institucional?”, questionaram os familiares. No HGRS, os médicos solicitaram um Balão Intra-aórtico (BIA) para estabilizar o paciente até que ele pudesse ser transferido para São Paulo. Como o hospital não dispunha do equipamento, a família conseguiu a doação do material descartável, porém a coordenação não liberou o pedido do termo para a entrada do equipamento, mesmo sabendo da gravidade do caso. “Ricardo não resistiu, sem ter sequer o direito de tentar com os meios que estavam ao seu alcance - sem custo ao Estado. Essa perda não é apenas de uma família. É o retrato de um sistema que falha brutalmente com os que mais precisam. É preciso ressaltar que a Sesab tinha ciência do caso, e como Pilatos, lavaram as mãos”, acusou a família, na nota.

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