Doze pessoas são mortas durante festa de réveillon em Campinas.
Doze pessoas
foram assassinadas em uma chacina na virada do ano, entre a noite deste sábado
(31) e a madrugada deste domingo (1º), durante uma confraternização de família,
em Campinas (SP). O atirador se matou após o crime.
Onze vítimas
morreram no local e outra no Hospital de Clínicas da Unicamp. Três pessoas
continuam internadas em hospitais do município. [veja lista de vítimas]
Entre os mortos
estão a ex-mulher, o filho de 8 anos e familiares do atirador. Segundo
informações do boletim de ocorrência, o técnico em laboratório Sidnei Ramis de
Araujo, de 46 anos, pulou o muro da residência onde acontecia a festa de ano
novo e entrou efetuando disparos.
Em depoimento,
uma testemunha disse na delegacia que achou que eram fogos, mas percebeu a
situação ao ver um tio caído no chão, por isso, correu e se trancou em um
banheiro para chamar ajuda.
Guarda do filho
A testemunha
ouviu o atirador dizer que ia matar a ex-mulher porque ela tirou a guarda do
filho e que depois disso, a criança falou que ele tinha matado a mamãe e na
sequência, foram mais dois disparos e um silêncio.
Uma outra
testemunha achou que era um assalto quando um dos feridos entrou em sua casa
baleado na perna.
Áudio de
desculpa
O caso foi
registrado como homicídio qualificado, seguido de suicídio no 4º distrito
policial de Campinas. Em poder do atirador, a polícia encontrou uma pistola
calibre 9 mm com dois carregadores, com número raspado, munições, canivete e
artefatos aparentemente explosivos.
No carro do
atirador foram encontrados um celular com a senha anotada na frente e um
gravador de voz, que contém um áudio de Araujo onde ele se desculpa por algo
que iria acontecer, sem mencionar explicitamente o ocorrido, além de frases de
indignação contra a mãe da criança.
O autor do crime
estava em processo de separação da esposa, segundo a Polícia Militar. O crime
ocorreu na Rua Pompílio Morandi, na Vila Prost de Souza, próximo ao Shopping
Unimart.
Feridos
Um dos feridos
foi levado para o Hospital de Clínicas da Unicamp e está em cirurgia. Já outra
também passa por cirurgia no Celso Pierro.
O terceiro
ferido passou por cirurgia no Mário Gatti e está estável. (G1 com informações
de Gustavo Biano/EPTV)
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