Região de Guanambi: Mais de 350 pessoas serão demitidas após paralisação das obras da Fiol
Depois
de tomar fôlego por alguns meses, as obras da Ferrovia de Integração
Oeste-Leste (Fiol), que compõem os trechos da região de Guanambi, voltaram a
ser paralisadas. Segundo informações, os recursos prometidos pelo Governo
Federal não vieram na velocidade necessária para tocar o projeto.
Por
esta razão, a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., estatal
responsável pela construção da ferrovia, decidiu pela paralisação dos serviços
cujos os recursos ainda não foram empenhados até o fechamento das medições do
último mês.
A
suspensão das obras acontece duas semanas após o General Márcio Velloso assumir
a presidência da Valec. Em seu discurso de posse em 26 de agosto, Velloso disse
que a prioridade de sua gestão é concluir a construção da ferrovia. “Hoje, o
novo presidente assume, juntamente com o corpo técnico da Valec, a missão de
construir a Fiol, ferrovia que deve ser subconcedida”, disse.
A
obra iniciada em 2011, durante o governo Dilma Rousselff, ficou praticamente
parada entre 2015 e 2018. Do final do ano passado até agosto deste ano, os
recursos voltaram a ser empregados de forma mais constante na construção da
Fiol.
Informações
obtidas pela reportagem do Portal Vilson Nunes apontam que mais de 200 pessoas
já foram demitidas e, a previsão é de que ainda esta semana, cerca de 140
trabalhadores perderão os seus empregos. “A demissão foi em massa por cortes do
Governo Federal! Diversos profissionais já estão estressados e não sabem o que
vão fazer. A maioria são de mão de obra pesada com baixa escolaridade, pais de
família com contas a pagar“, disse uma fonte.
O
trecho I que compreende o trajeto entre Caetité e Ilhéus está com cerca de 76%
das obras concluídas. Já no trecho II, entre Caetité e Barreiras, as obras
estão com 36% de conclusão. O trecho III, entre Barreiras (BA) e Figueirópolis
(TO) ainda está apenas no projeto. Portal Vilson Nunes.
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