Ibipitanga-BA: Suspeitas de contaminação das águas da Barragem Jurema (Rio Paramirim) por agrotóxico ou resíduo de mineração levam morte de peixe.
Conforme
nota da Secretaria de Meio Ambiente de Macaúbas, no site oficial da Prefeitura,
após recebimento de denuncia de moradores da região do Povoado da Jurema, que
fica no município de Macaúbas e divisa do Ibipitanga, onde há uma barragem que
corta o Rio Paramirim, segundo a nota, após verificar presença de peixes
mortos, forte odor na água e coloração estranha, os técnicos suspeito que a
água possa está contaminada por agrotóxico ou resíduo de mineradores. No
entanto, somente a análise química de amostra da água para comprovar tais
suspeitas.
Outra
razão não apontada pelos pela nota pode ser a presença de algas,
micro-organismo que tiram ou reduzem o oxigênio das águas, causando assim
mortandade dos peixes e mal cheiro. Na década de 90, processo fenômeno idêntico
aconteceu na Lagoa do Açude, onde, na época,
segundo o Engenheiro Agrônomo Lindolfo Santos, estando neste momento
presente o Prof. Ático Mota, disse que
poderia ser a “desoxigenação” da água, causada
por abundante presença de plantas aquáticas invasoras, criando assim,
colonias de micro-organismo e causando mortes de peixes.
Caso
ai que merece a atenção do Ministério Público, visto que as águas são usadas
também para consumo humano, animal e até para
irrigação.
Veja nota:
Barragem
Jurema sobre o leite do Rio Paramirim
“Em uma Ação Integrada, no dia 20 de janeiro,
deste ano de 2020, os Técnicos das Secretarias do Meio Ambiente de Macaúbas e
Ibipitanga, acompanhados pelo Coordenador Municipal de Defesa Civil de
Macaúbas, o senhor Gileno Leão Pinto Neto e o Secretário do Meio Ambiente e também
Coordenador de Defesa Civil de Ibipitanga, o senhor Cristiano Santana Béu,
inspecionaram o rio e as margens entre a barragem da Jurema e a barragem
denominada Roça Velha, onde foram notados vários peixes mortos e, também parte
da vegetação aquática.
Diante disso, os técnicos podem notar
“in loco” um odor característico de agrotóxico, e também uma turbulência
avermelhada na água, típico de resíduos dissolvidos do pendor do rio, durante
das chuvas ocorridas anteriormente. Foram ouvidos também, depoimentos de
ribeirinhos, que relataram fatos importantes, relacionados a despejos de
esgotos e resíduos de mineração, e que, serão levados em consideração. Mas, no
entanto, no entorno, ou seja, nas margens tanto direita quanto esquerda, não
foi notado nenhuma vegetação morta, que comprovaria o uso dos produtos nocivos
nas proximidades, levando a crer, que, o produto pode ter sido escoado para o
rio em outras propriedades além dos limites dos municípios em questão.
E como pode ser notado, serão
necessárias outras incursões com o apoio de outros municípios através das
Secretarias do Meio Ambiente, dentro dos seus respectivos territórios e,
também, a necessidade de uma análise da água para que sejam comprovadas as
suspeitas.” (Fonte: Blog do Alécio Brandão)
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