Oeste da Bahia: Cidadão cai no golpe do falso empréstimo pela internet
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Paulo
Neto, natural de Jupaguá, município de Cotegipe, diz que foi atraído pela
tentadora proposta de empréstimo com juros baixos e facilidade para pagar, de
uma financiadora de nome fantasia “Help”. Sua intenção era contratar R$ 5 mil.
O
mesmo forneceu seus dados pessoais para análise cadastral e teve cadastro
aprovado em 20 minutos, mas, a partir daí iniciou uma sequência de negociações
com a central de atendimento da ‘financeira’. Afirma que, para a importância
desejada ser depositada teria de pagar R$ 270, 00 de despesas com documentos. O
valor foi liquidado imediatamente via transferência bancária, entretanto ainda
não era o suficiente para a contratação do crédito, porque o atendente que se
identificou como, Paulo Cerqueira observou que o mesmo precisaria conversar com
Ingrid do setor de liberação, a qual com uma boa conversa conseguiu convencê-lo
a executar nova transferência no valor de R$ 500,00 para pagamento de taxas.
“Eu falei pra ela que ia pensar, porque eu não tinha esse dinheiro e teria que
pegar emprestado, mas consegui o valor e efetuei o pagamento
sugerido”.
Ao
confirmar a segunda quitação, Ingrid transferiu Paulo para conversar com outra
pessoa da central de atendimento telefônica, a “call center” identificada por
‘Cecília’, representante do “departamento jurídico”, a qual pediu que ele
executasse a quitação de despesas no valor de R$720, 00 referentes a taxas
cartoriais. “Neste momento eu disse novamente que não tinha o dinheiro e eles
disseram que se eu não pagasse, perderia o financiamento. Somente nessa hora eu
desconfiei que se tratava de um golpe”.
Imediatamente,
Paulo fez prints das conversas e fotos dos perfis que conversaram com ele no
celular (whatsapp) e procurou um escritório de advocacia para solicitar
orientação, onde foi aconselhado procurar a delegacia para registrar boletim de
ocorrência do fato. O denunciante relata ter esperanças de recuperar seu
dinheiro: “Eu prometi procurar à Justiça, mas eles disseram que não têm medo,
porque possuem um departamento jurídico pra fazer a defesa
deles”.
O
delegado Dr. Francisco Carlos de Sá informa que, uma particularidade do golpe é
o pedido de depósito antecipado, normalmente em uma conta bancária de pessoa
física para posterior liberação do valor que a vítima deseja contratar. Os
golpistas alegam que os valores pagos servirão para pagar taxas de cartórios,
cobertura do seguro fiança ou taxa de abertura de crédito. “Esse é o golpe da
ganância. Não existe essa história de pagar para pegar dinheiro emprestado. É
muita ingenuidade cair nessa modalidade de golpe”, comenta o delegado. (Alô Alô
Salomão)
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