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Boquira está entre os 30 municípios baianos que funcionários municipais receberam auxílio de forma irregular.


A cidade de Boquira no sudoeste baiano está entre os 30 municípios da Bahia, que servidores das prefeituras receberam indevidamente o auxílio emergencial dado pelo governo federal. Em Boquira 551 servidores receberam o auxílio, segundo o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA).

A primeira da lista é a cidade de Barreiras, na região oeste da Bahia. Ao todo, de acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), 1.433 servidores na cidade tiveram acesso ao benefício sem ter direito.

Na sequência, aparecem os municípios de Lauro de Freitas, com 1.380 casos, e Salvador, com 1.241. Entre as 30 primeiras, há cidades de todas as regiões do estado como Juazeiro (563), Porto Seguro (725), Ruy Barbosa (686) e Paramirim (876). A lista completa você confere no final da reportagem.

Os indícios de fraude com o auxílio emergencial podem envolver recursos que chegam a R$ 117.171.600. Contudo, as cifras podem crescer ainda mais, já que ficaram de fora do cruzamento de dados os servidores de 99 órgãos e entidades municipais, de um total de 1.009 - trabalho que está em fase de conclusão.

Conforme o Tribunal, o número de suspeitos de fraude no auxílio emergencial na Bahia, envolvendo servidores públicos, agentes políticos e ocupantes de cargos temporários ou função de confiança, foi o segundo maior entre todos os estados do país, só perdendo para o Maranhão.

Para Ronaldo Machado de Oliveira, superintendente da CGU na Bahia, devido a forma de operacionalização do benefício, é possível que o servidor não tenha feito solicitação para seu recebimento, mas que tenha sido incluído como beneficiário do auxílio emergencial de forma automática por estarem no Cadastro Único para programas sociais ou por serem beneficiários do Bolsa Família. 

Desta forma, com exceção dos casos de fraude com a utilização do CPF, o servidor que espontaneamente solicitou pelo site ou aplicativo fez uma declaração falsa ao se inscrever, e pode ser processado e punido por improbidade administrativa ou penalmente, pelo crime de falsidade ideológica e estelionato. 

Além disso, o servidor pode ter cometido uma infração disciplinar e, como servidor público, é passível de punição, até mesmo com a demissão a bem do serviço público.

Nestes casos, a CGU publicou no Portal de Corregedorias um passo a passo para orientar as corregedorias estaduais e municipais, acessível através  deste link.

O superintendente da CGU disse que o resultado da auditoria realizada pelos técnicos do TCM-BA e da Controladoria já foi encaminhado ao Ministério da Cidadania para bloqueio do pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial de R$600,00 (no caso de mulheres provedoras, monoparental, R$1.200) e adoção de medidas para o ressarcimento dos valores indevidamente recebidos aos cofres públicos. 

As instruções para a devolução voluntária - disse - estão no site do Ministério da Cidadania e podem ser acessadas  neste link.

Confira a lista das 30 cidades onde houve maior quantidade de servidores que receberam o auxílio emergencial:

BARREIRAS - 1433

LAURO DE FREITAS - 1380

SALVADOR - 1241

CANSANÇÃO - 1036

PARAMIRIM - 876

ITAMARAJU - 869

CASA NOVA - 838

MONTE SANTO - 828

ARAÇÁS - 727

INHAMBUPE - 726

PORTO SEGURO - 725

ITABERABA - 721

PILÃO ARCADO - 691

CANAVIEIRAS - 688

RUY BARBOSA - 686

CÍCERO DANTAS - 679

CAMPO ALEGRE DE LOURDES - 657

MACAÚBAS - 652

ITAPICURU - 649

CRUZ DAS ALMAS - 623

SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ - 620

FEIRA DE SANTANA - 613

MALHADA - 609

CAMAMU - 600

RIO REAL - 588

VALENTE - 579

ITAGUAÇU DA BAHIA - 574

JUAZEIRO - 563

BOQUIRA - 551


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