Horror: Grávida é morta a tijoladas e bebê tirado da barriga. "amiga" e um comparsa foram presos
O
corpo de uma jovem grávida foi encontrado em uma cerâmica desativada no
interior de Santa Catarina, na manhã desta sexta-feira (28). Segundo a Polícia
Civil, ela estava grávida, foi morta a tijoladas e tinha cortes na barriga
provocados por estilete. A suspeita é que uma amiga da vítima, de 26 anos,
tenha feito uma emboscada para cometer o assassinato e ficar com a
recém-nascida. Ferida, a bebê foi levada a um hospital pela suspeita e o
marido.
Ambos
foram presos. O delegado responsável disse que a mulher confessou o crime e que
ele foi premeditado. A identificação do casal preso não foi divulgada por causa
da Lei de Abuso de Autoridade. Até as 16h, nenhum advogado havia se apresentado
para fazer a defesa dela. A bebê foi internada
em Florianópolis. Segundo uma amiga da vítima informou ao G1 SC, o
nascimento da menina estava previsto para 22 de setembro.
Crime hediondo
A
vítima estava desaparecida desde a tarde de quinta-feira (27). Segundo o
delegado, ela teria sido levada até o local do crime por uma amiga. “Ela
[suspeita] disse engravidou no ano passado e perdeu esse bebê em janeiro, mas
não comunicou aos familiares, inclusive nem teria falado para o marido, que
estaria muito empolgado com a gravidez dela. Ela manteve a alegação da gravidez
e neste período começou a cogitar o homicídio da vítima em razão da
coincidências de prazos da gestação. Ontem [quinta] ela disse pra vítima que
iria fazer um chá de bebê e convidou a vítima para participar”, explicou Silva.
No
entanto, a amiga acabou levando a vítima até a cerâmica desativada, afirmando
que seria um ponto de encontro com outros convidados. No local, ela atingiu a
vítima com tijoladas na cabeça. “Depois, com um estilete fez o corte na barriga
para tirar o bebê do ventre da mãe. A ideia dela era matar a mulher e ficar com
a criança”, disse o delegado. O estilete foi encontrado no local do crime. O
corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) . Ainda não
há previsão do laudo com as causas da morte, de acordo com o órgão. “Ela
[suspeita] é extremamente fria, em momento algum ela demonstrou algum tipo de
arrependimento ou algum tipo de culpa em relação a toda a situação”, afirmou.
Já o marido dela, estava nervoso e chorou durante o depoimento ao delegado.
Bebê segue internado
O
delegado explica que depois do crime, a suspeita teria enviado mensagens por
volta das 17h de quinta para profissionais da área da saúde falando sobre o
próprio parto em via pública. Ela também citou ao delegado que teria recebido
ajuda de populares para conseguir chegar até o condomínio onde reside. Ainda de
acordo delegado, a suspeita foi junto com o marido foi ao hospital, onde voltou
a dizer que havia tido um parto e levou a recém-nascido. Na unidade de saúde, a
Polícia Militar foi acionada pela equipe médica, por volta das 21h, por uma
suspeita de lesão corporal contra uma criança.
Ela
explica que chegou até a suspeita após a PM receber a informação de que havia
uma grávida desaparecida e que a última pessoa que ela teve contato seria a
amiga supostamente gestante, que teria chegado até o hospital para ser
atendida. “Voltamos ao hospital e fazendo todo o contato e uma nova entrevista
com a suposta parturiente, a qual confessou que tinha cometido o homicídio para
subtrair a criança da vítima […] se trata de um crime premeditado para a
subtração de um bebê”, disse. O delegado afirma que durante o primeiro
atendimento médico prestado à mulher, a equipe não identificou indícios dela
ter feito um parto recente. A unidade de saúde não informou mais detalhes do
caso, mas disse que médicos e funcionários vão prestar depoimentos durante esta
tarde.
A
criança foi encaminhada à outro hospital. A Secretaria de Saúde Estadual
informou que recebeu a paciente e não está autorizada a divulgar outras
informações. Até as 18h30, o G1 não conseguiu informações sobre o estado de
saúde da criança. Um exame de DNA será feito para verificar se era filha da
vítima. O delegado afirmou que o marido da suspeita foi preso quando foi
realizar a retirada da criança no hospital. Ainda de acordo com o delegado, o
casal foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado, ocultação
de cadáver e lesão corporal gravíssima na criança. A polícia ainda aguarda o
resultado de laudos periciais, imagens de câmeras de segurança e irá fazer
diligências complementares para verificar se houve participação de outras
pessoas no crime.
Desaparecimento
A
vítima estava grávida de 38 semanas e era diabética. Ela era pedagoga e já
trabalhou como professora temporária. Neste ano, ela estava trabalhando em uma
loja. Por estar no grupo de risco do coronavírus, estava afastada do trabalho
presencial. Na quinta-feira (27), ela saiu de casa a pé para ir em a chá de
bebê surpresa, segundo uma, amiga da vítima desde a infância e escolhida para
ser madrinha da bebê junto com outro casal. Sem ter notícias da amiga até a
noite de quinta, elae e a família fizeram postagens em redes sociais informando
o desaparecimento. Pela manhã, amigos e familiares souberam que o corpo foi
encontrado. “A família viu ela morta. Agora me acalmei, mas hoje de manhã
quando eu soube da morte, desabei”, disse. (G1-SC)
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