Bahia: Cachorro chora e acompanha velório da tutora ao lado do caixão em Camaçari: ‘Ela o tinha como um filho’
Um
cachorro acompanhou o velório da tutora dele, que morreu após um infarto, na
cidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. O animal, chamado de
‘Toy’ e que estava com Luzinete Lopes Diniz desde que era filhote, chamou a
atenção dos presentes, pois chorava bastante e não saía do local.
O
velório de Luzinete Lopes Diniz aconteceu na casa onde ela morava, no bairro do
Mangueiral, na quarta-feira (28), horas após ela ter um infarto. O momento foi
de despedida para a família e para o cachorrinho ‘Toy’, que no início do
funeral não deixava ninguém se aproximar do caixão.
“Ele
ficava do lado, sempre chamando ela, arranhando o caixão. Queria entrar no
caixão quando estávamos colocando o corpo dela “, contou Jailson Santos, dono
da funerária Almeida Camaçari, que trabalhou no velório, e amigo da família de
Luzinete Diniz.
Ao
G1, Jailson contou que Luzinete e Toy sempre tiveram uma amizade muito grande.
Era o cachorro que acompanhava a idosa, que era Testemunha de Jeová, quando ela
ia ao Salão do Reino. “Ele levava ela para o salão e esperava ela sair. Ia no
supermercado, era como se fosse um filho mesmo”, disse.
Por
essas e outras, Toy era tratado como um membro da família. O cachorro foi
adotado por Luzinete Diniz quando ainda era filhote e se acostumou com o
carinho da tutora.
“Ele
estava com ela desde bebezinho. Ela tinha ele como filho, tratava como filho”,
contou o amigo da família.
Segundo
Jailson Santos, Luzinete Lopes Diniz teve um derrame cerebral há alguns meses,
mas se recuperou. Com problemas cardíacos, ela morreu depois de ter um infarto.
O
enterro dela aconteceu no Cemitério do distrito de Parafuso, na cidade de
Camaçari. Horas depois, Jailson Santos escreveu um texto nas redes sociais
contando como foi presenciar a despedida de Toy e Luzinete.
“O
dia hoje amanheceu triste com o falecimento de dona Luzinete, Testemunha de
Jeová, como era conhecida, pessoa muito querida. E o que mais estou
impressionado é com o desespero desse cachorro da família, parecendo que estava
entendendo que a dona estava falecida, chorando como se fosse uma pessoa quando
perde um ente querido, não queria deixar ninguém chegar próximo ao caixão”,
registrou o amigo da família nas redes sociais. (Fonte: G1)
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