Engenheiro mata e enterra corpo da esposa no quintal de casa. Ele foi preso
O
corpo de uma professora de 22 anos foi encontrado enterrado no quintal da
própria casa no bairro Corumbá, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nesta
quarta-feira. Ana Julia Mathias Thurler Alvarenga estava desaparecida desde a
última segunda-feira, quando saiu do trabalho, e seguia para a residência onde
morava. Segundo informações da Polícia Civil, quem matou a mulher foi o próprio
marido, o engenheiro Jessé de Souza Cunha.
O
homem chegou a fazer um registro de ocorrência, na 58ª DP (Posse), pelo desaparecimento
da mulher e até fez buscas pela vítima juntos com seus familiares. Ele também
fez postagens nas redes sociais pedindo que as pessoas informassem o paradeiro
da vítima. Nesta quarta, o corpo da professora Ana Júlia – que dava aulas em
uma escola municipal de Nova Iguaçu – foi encontrado no quintal de casa. De
acordo com as primeiras informações, Jessé teria matado a mulher com requintes
de crueldade. Imagens de câmeras de segurança que ficam nas proximidades da
casa da vítima registraram o momento em que ela volta do trabalho, entra na
casa e não sai mais.
Os
investigadores da 58ª DP identificaram também que o sinal telefônico do
aparelho da mulher estava na residência. Após confrontarem Jessé em um novo
depoimento – com informações das câmeras de segurança e de depoimentos de
testemunhas – o homem confessou o crime e mostrou aos policiais onde o corpo da
professora estava. Uma perícia foi feita no corpo e na casa do casal e ficou
constatado que o corpo encontrado era de Ana Júlia. O homem foi preso em
flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver.
Jessé
passará por uma audiência de custódia nesta quinta-feira na Cadeia Pública José
Frederico Marques, em Benfica, na Zona Oeste. O corpo da professora foi levado
para o Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu. ‘Ele se mostrava uma pessoa
calma, mansa’, conta amiga de vítima Abalada, uma amiga de colégio de Ana Júlia
– que pediu para não ser identificada – contou que o casal se relacionava há
cerca de quatro anos. Sem filhos, a mulher conta que a vítima nunca havia
reclamado de agressões e brigas com o engenheiro. – Ela nunca reclamou do
relacionamento. Nunca falou que tinha sido agredida ou algo do tipo. Ele é bem
calmo, nunca se mostrava estressado, sempre manso, falava baixo. Foi uma surpresa
saber que foi ele que matou a minha amiga – conta a mulher. Ainda não tem
previsão para o velório e o enterro da professora. (Via VCN)
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