Barra-BA: Família do pediatra Júlio César assassinado, clama por apoio das autoridades na elucidação do crime
A
família do médico Júlio César de Queiroz Teixeira, assassinado a tiros no dia
23 de setembro, enquanto atendia uma criança em clínica médica no município de
Barra/BA, vem a público clamar às autoridades policiais e políticas do Estado
da Bahia para que *não permitam que este caso vire mais um dos incontáveis
“crimes de mando” insolúveis na região*.
Em
que pese o autor dos quatro disparos e mais três envolvidos tenham sido presos,
*o crime segue sem respostas* tendo em vista que o contratante – Diego Santos
Silva (Diego Cigano) – continua foragido, mesmo com mandado de prisão
temporária expedido contra ele em 29 de setembro.
O
fato de *o mandante do crime seguir em liberdade, circulando nas sombras sem
qualquer restrição*, tem nos deixado em constante estado de alerta e sentimento
de impunidade.
E
mais: o assassinato de uma pessoa à luz do dia, em seu local de trabalho, na
frente de outras pessoas, incluindo uma criança, é algo que desencadeia uma
sensação de insegurança coletiva. *Quem será a próxima vítima? Qual família
será a enlutada da vez?*
O
desespero compartilhado ganha força pelo fato de que o foragido apontado como
contratante do assassinato do pediatra Júlio César Teixeira tem seu nome
relacionado a muitos crimes na região.
Diante
de todo esse cenário, a família do Dr. Júlio César de Queiroz Teixeira *reitera
a confiança no trabalho desempenhado até aqui pela equipe da Polícia Civil à
frente do caso, sob coordenação dos delegados Jenivaldo Rodrigues, da Delegacia
Territorial de Barra, e Ernandes Reis dos Santos, coordenador do 14º
Coorpin/Irecê*, que em poucos dias conseguiu encontrar, apreender e interrogar
o executor e suspeitos de participação no crime.
No
entanto, constata-se que *a estrutura disponibilizada chegou ao limite para que
a investigação avance daqui para frente.*
*Por
isso, vimos por meio desta nota clamar às autoridades públicas do Estado da
Bahia (Governo da Bahia, Secretaria de Segurança Pública, Ministério Público do
Estado, Polícia Civil) que reúnam esforços conjuntos para CRIAÇÃO DE UMA FORÇA
TAREFA com estrutura adequada para elucidar esse crime bárbaro.*
Acreditamos
que as respostas para o assassinato do pediatra Júlio César contribuam para
desmantelar toda uma cultura do extermínio que segue impune fazendo vítimas na
região de Barra/BA.
*É
preciso dar um basta no COMÉRCIO DA MORTE* que vem dilacerando famílias no
semiárido baiano!
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